TODOS CONTRA DENGUE

 Esse projeto iniciou no ano de 2002 com a professora Neusa Sapeli Teixeira, Priscila Dada (Agente de Saúde) e alunos de 1ª á 4ª séries. Foi partindo do interesse dos alunos que me incentivou a criar o projeto. Iniciamos com discussões em sala de aula sobre uma novela da Globo “O clone” onde uma personagem já chamava a atenção de um funcionário dela sobre os cuidados com a Dengue. Então, percebendo o interesse deles em querer saber mais sobre o assunto, comecei a buscar mais informações junto à secretaria de saúde, Cidasc e a comunidade em geral. Fizemos um trabalho de porta em porta sobre a responsabilidade de cada família em colaborar para o sucesso do projeto. Em sala de aula trabalhamos em todas as disciplinas o Tema e combinamos que uma vez por semana iríamos virar os vasos no cemitério próximo a comunidade. E esse trabalho nunca parou. São catorze anos trabalhando em prol de uma vida saudável.

Hoje, primeiro dia de aula com os amigos e com a professora nova (Maiara) já dê continuidade aos nossos trabalhos. Apos uma roda de conversas na sala, partimos para a aula pratica: ir ao cemitério para virar os vasinhos.

Houve a participação de todos e foi bem rápido, pois, são poucos os vasos que acumulam água. Muitos já foram substituídos por isopor, cimento, espuma...

A melhor forma de se evitar a dengue e combater os focos de acumulo de água, locais propícios para a criação do mosquito do transmissor da doença. Para isso, e importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos de plásticos e lixeiras, entre outros.

Esse e o objetivo principal do nosso trabalho de tantos anos. Fazer a nossa parte não deixando que o mosquito da Dengue chegue a nossa comunidade.

Todas as semanas vamos ao cemitério virar os vasos com água.

O cemitério é próximo da escola, tem aproximadamente 115 sepulturas, e este trabalho não dura mais de quinze minutos isto porque, a comunidade já esta se conscientizando e colaborando com este trabalho que vem sendo feito a tantos anos.